Proibidão do Solano

sábado, 7 de novembro de 2009

or Josy Antunes

O Espaço Cultural Sylvio Monteiro sediou quinta-feira, dia 5, a abertura da programação em comemoração à IV Semana da Consciência Negra, realizada pela Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial - a COPIR. Às 18 horas, o pátio do local passou a abrigar um varal, com proporções agigantadas, que trazia penduradas verdadeiras “bandeiras da palavra”. Em cada uma delas, cada qual com uma peculiaridade representada em letras e cores através do graffiti, lia-se um poema de Solano Trindade, grande homenageado da noite. O livro homônimo, com o subtitulo de “O poeta das Artes do Povo”, estava prestes a ser lançado oficialmente. A distribuição gratuita aos presentes estava garantida, com direito a autógrafos da autora Maria do Carmo Gregório.

Após as palavras solenes de autoridades e representantes da cultura afro-brasileira e africana, Maria do Carmo falou sobre a criação do livro, nascido de sua dissertação de mestrado. Apesar da formalidade com que pôde ser lida a descrição sobre as “palavras solenes”, as condições do evento eram de familiaridade e descontração. Em um grande círculo, formado por puff's coloridos e envoltos por pura poesia, os participantes mantinham-se atentos, aguardando a apresentação do grupo “Pó de Poesia”, que logo foi iniciada.

 
 
 
 
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