Carnaval cabeça

segunda-feira, 1 de março de 2010

por Lívia Pereira

Respondendo aos inúmeros fãs dos imortais jovens repórteres trazemos hoje um pouco do mundo particular de uma das integrantes do clã: Dariana Nogueira. A pergunta que não quer calar: o que faz no Carnaval uma pessoa tão intelectual? Também se rendem à folia esses seres usuários dos óculos subjetivos da alma? Aqui encontraremos algumas das respostas.

Quem disse que cultura não é diversão? Enquanto todos estavam na rua rindo e se emocionando com a folia, nossa entrevistada alugou seu batalhão de filmes e pôs-se a interagir com personagens e enredos. “Isso não é muito comum. Hoje em dia todo mundo compra filmes piratas no camelô, mas eu ainda prefiro ir à locadora”. Tem-se a conclusão de que um jovem repórter deve aliar-se as causas dos oprimidos e abandonados como locadoras e, quem sabe, discos de vinil.



Entre avenidas e carros alegóricos desfilaram “Phoebe no País das Maravilhas”, um drama que trata de questões envolvidas ao transtorno obsessivo compulsivo, “A Partida”, que tem como tema principal a Morte, e “Onde Vivem os Monstros”(infantil).

Mas a vida não consiste apenas em sucos gelados da fruta e dvd´s no aconchego do lar. O Carnaval é bem mais que isso. O bloco “Mulheres de Chico” foi mais uma das viagens de Dariana. Pra ser mais exata, uma viagem até o Leblon, onde o bloco composto apenas por mulheres cantava o repertório de ninguém menos que Chico Buarque. “Não foi bloco de rua não, foi mais parecido com um show”, ela fez questão de esclarecer. Pra quem valoriza o trabalho desse monstro da música deve ter sido pouco mais interessante que ouvir as notas extremamente afinadas dos sambas enredo.

Lição do dia: Quem não quer seguir os caminhos da multidão, inventa seu próprio caminho.

1 Comentários:

Jefferson Loyola disse...

AMEI... simplesmente amei... OBS: Amo vinis e escuto muito tá... o q vc tem contra isso.. rsrs..
Parabénss

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