Diversidade e beleza

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

por Fernando Fonseca

A mesa avaliadora, formada por um membro de cada uma das secretarias envolvidas no Bairro-Escola, teve muito trabalho na última quinta-feira. Das 9h às 17h, representantes de grupos culturais dos mais diversos bairros de Nova Iguaçu apresentaram ao longo de 10 minutos o que pretendiam levar para as crianças que frequentam o horário integral das escolas da rede municipal. O objetivo de cada um deles era convencer a banca a aprovar seu pontinho de cultura, uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Nova Iguaçu e o Governo Federal.

Participaram da concorrência tanto grupos já contemplados com pontos de cultura no edital anterior quanto atores que estão entrando agora no movimento social de Nova Iguaçu. Um dos destaques do edital foi o Grupo Iguaçuano de Acessibilidade (GIA), que nesta edição apoia sete projetos em diferentes áreas da cultura. A associação de projetos foi uma das estratégias encontradas já no primeiro edital para suprir a ausência de CNPJ, um dos requisitos para a inscrição, de grande parte do movimento social da Baixada Fluminense.

Repulsa e fascínio

por Wanderson Duque

Já houve um filme homônimo, de 1992, de Abel Ferrara, com Harvey Keitel, que contava a história deste mesmo personagem, chamado apenas de Tenente e que vivia drogado na cidade de Nova York. Vício frenético era um filme desagradável, mas não ruim.

O mesmo se pode dizer dessa remake, que é um roteiro novo, inspirado naquele personagem que agora ganha nome (Terence McDonagh), mas continua um grande mau caráter e que agora vive em Nova Orleans, justamente na época do grande furacão e catástrofe (na primeira sequência, num ímpeto, ele salva um prisioneiro que está morrendo afogado numa prisão).

A novidade é que esta nova versão é feita pelo diretor alemão – agora radicado nos EUA – Werner Herzog (aquele mesmo que andou muito pelo Brasil, onde fez Fitzcarraldo, na Amazônia, e até andou dirigindo ópera por lá).

Origem do Astro Boy

por Wanderson Duque

Não fez grande sucesso quando saiu nos EUA em outubro, mas tem chances de emplacar no Brasil até por causa de sua longevidade. O personagem foi criado em 1951, como herói do mangá chamado Mighty Atom. O criador é Osamu Tezuka, que na época era estudante de medicina. Virou série de tevê de desenho animado em 1960, ainda em preto e branco, depois em 1980 e de novo em 1983. Agora, este longa é dirigido por David Bowers (fez antes Por Água Abaixo) e no original tem vozes de famosos como Nicholas Cage, Freddie Highmore, Kristin Bell, Donald Sutherland, Samuel L. Jackson, Charlize Theron. Mostra as façanhas de um jovem robô voador.

 
 
 
 
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