Neguinho de Nova Iguaçu

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

por Dariana Nogueira

Desde novembro de 1968, o G.R.E.S. Leão de Nova Iguaçu faz a alegria do carnaval iguaçuano. Passando por momentos de crise, mas também de glória, a Leão vem com tudo em 2010 para mostrar o que Nova Iguaçu tem de bom.

Em 1992 a escola teve a honra de desfilar entre as grandes escolas no grupo especial com o enredo “O Leão na Selva de Ilusões”, uma homenagem à escritora Janete Clair. Após esta vitória, a trajetória da escola tornou-se oscilante, passando por constantes momentos de declínio e ascensão, mas sem voltar ao grupo especial.

Lavô tá novo!

por Mayara Freire e Melissa Saliba 

No mundo do consumo da moda, há um paralelo pouco falado. Há pessoas que preferem não entrar em grandes lojas para comprar e não gostam de seguir tendências. O lugar mais adequado para quem procura exclusividade, preço baixo e bons achados é este chamado de brechó. Este tipo de estabelecimento, que ainda é interpretado pela maioria como um lugar onde vende roupas velhas, usadas e “cafonas”, está cada vez mais se sofisticando e são constantemente frequentados pelos amantes da moda. Depois de São Paulo, o Rio de Janeiro está em segundo lugar no ranking de ofertas de brechós no sudeste.

Leite do samba

por Nany Rabello

Uma pequena multidão deve se formar na tarde desta sexta-feira no entorno da Praça Zumbi, em Comendador Soares. É que vai ser de lá que vai sair, às 16h30, o bloco Vem Sambando que Eu Dou Leite, organizado pelos responsáveis pelo programa do Leite da Prefeitura de Nova Iguaçu.

Será a segunda vez que o bloco, que surgiu como uma brincadeira entre amigos, vai sair. O nome é uma referência explícita ao projeto no qual trabalham seus integranges. "São vocês que dão leite?", perguntam as pessoas por onde passam esses jovens que usam a caixa de leite doada pela Prefeitura para aproximar o governo da população.

Desmandos de Stalin

por Wanderson Duque

Acabei de ler A revolução dos bichos, um dos romances mais famosos do escritor inglês George Orwell. Duas ou três pessoas já haviam me indicado o livro, mas ainda assim me surpreendi com as qualidades dessa fábula, cuja crítica à Revolução Russa pode ser reconhecida por qualquer um que conheça o mais importante movimento social do século passado. Escrito em 1944, o livro mostra a desilusão do autor não com o ideal socilista, mas com o totalitarismo posto em prática por Stálin.

Escritor, jornalista e militante político, George Orwell participou da Guerra Civil Espanhola na milícia marxista/trotskista e foi um dos primeiros intelectuais de esquerda a se desencantar com os desmandos de Stalin, que assumiu a União Soviética após a morte de Lenin. Só conseguiu publicar A revolução dos bichos depois da guerra. Nenhum editor ousou publicar a sátira política, pois, na época em que foi escrita, Stalin era aliado da Inglaterra e dos Estados Unidos.

Centenário de Dona Leopoldina

por Hosana Souza

Uma vida inteira dedicada à educação. Assim pode ser resumida a trajetória de D. Leopoldina Machado, que completaria 100 anos no próximo dia 26 de fevereiro. Uma das fundadoras do tradicional Colégio Leopoldo, essa baiana de Cepa Forte fincou raízes em Nova Iguaçu, onde viveu até morrer de insufiência respiratória no dia 18 de março de 2000. A mulher de fibra, considerada por muitos à frente de seu tempo, veio para o Rio de Janeiro com a mãe, Anna Izabel Machado Barbosa, e os irmãos Leopoldo e José de Calazans para concluir os estudos. Foi criada pelo irmão mais velho, Leopoldo Machado, a quem sempre se referiu como “mais que um irmão, um pai”.


A família abrigou-se inicialmente no subúrbio do Méier, e com persistência Leopoldina formou-se em Ciências e Letras no Colégio Nacional. Descobriu a vocação para a eduacação numa filial do Colégio Nacional em Paraíba do Sul. Sempre dedicada, desdobrava-se onde sua presença se fizesse necessária, fosse na secretaria, na sala de aula ou até mesmo na portaria. Junto com o irmão Leopoldo e a cunhada Marília Ferraz Almeida Barbosa fundou em 1º de fevereiro de 1930 o Ginásio Leopoldo, que cinco anos depois conseguiria sede própria, no atual número 1074 da Marechal Floriano Peixoto.


 
 
 
 
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