O pontinho que dançou

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

por Hosana de Sousa

Quando foi anunciado o edital dos pontinhos de cultura, Gílson da Costa acreditava que enfim ia resolver os problemas financeiros da Escola de Dança, que desde 1994 funciona em frente à FAETEC. Criou então o projeto “Dança também é cultura no Brasil” e vibrou quando o prefeito Lindberg Farias anunciou seu nome na solenidade realizada no Espaço Cultural Sylvio Monteiro, um pouco antes das eleições de 2008. A festa em seu coração ficou ainda maior com a receptividade dentro do Venina Correa Torres e do Monteiro Lobato, onde seu projeto atraiu 300 adesões. “Pensei que tivessem acabado meus problemas financeiros”, lamenta o diretor da escola. Ele só não contava que iria ser vítima de todos os problemas que a burocracia pode criar para um projeto e até hoje aguarda ansioso o depósito do cheque que pode salvar a escola que dirige. Seu projeto é o único que ainda não foi pago pelo convênio com o Governo Federal que está mundano as escolas municipais da cidade.

Fenômeno II

por Fernando Fonseca


Um dos maiores fenômenos da história do cinema mundial, ‘Tropa de Elite’, dirigido pelo cineasta carioca José Padilha em 2007, introduziu uma série de discussões até então inéditas na história da sétima arte. Uma dessas polêmicas foi sobre a superexposição da violência a partir da história do Capitão Nascimento, que estava procurando um sucessor a sua altura para poder se afastar BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e cuidar da sua vida pessoal. Outro grande debate suscitado pelo filme foi a chegada de uma cópia ao mercado informal alguns meses antes de sua estreia nacional. José Padilha esperneou, sem levar em consideração que a explosão do filme entre os camelôs só fez aumentar a propaganda para a obra.

 
 
 
 
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