Sem ressaca moral

segunda-feira, 1 de março de 2010

por Luz Anna


Fala-se que o carnaval começou em Roma em cultos ao Deus Baco com danças, comidas e bebidas. Nos dias de folia, tudo se invertia tanto que o rei da festa, o Rei Momo, era um escravo da classe mais baixa de Roma.

As pessoas representavam papéis. Por isso, com o passar do tempo, veio o costume das máscaras, trazidas do teatro clássico grego.

Passando pela história, vemos que não mudou muito essa essência carnavalesca.

Esperamos tanto pra esse tempo chegar - afinal, são quatro dias pra sonhar ser o que desejarmos. Como um amigo disse: “Época pra aproveitar e não ter ressaca moral”...

Hum, será?


Carnaval cabeça

por Lívia Pereira

Respondendo aos inúmeros fãs dos imortais jovens repórteres trazemos hoje um pouco do mundo particular de uma das integrantes do clã: Dariana Nogueira. A pergunta que não quer calar: o que faz no Carnaval uma pessoa tão intelectual? Também se rendem à folia esses seres usuários dos óculos subjetivos da alma? Aqui encontraremos algumas das respostas.

Quem disse que cultura não é diversão? Enquanto todos estavam na rua rindo e se emocionando com a folia, nossa entrevistada alugou seu batalhão de filmes e pôs-se a interagir com personagens e enredos. “Isso não é muito comum. Hoje em dia todo mundo compra filmes piratas no camelô, mas eu ainda prefiro ir à locadora”. Tem-se a conclusão de que um jovem repórter deve aliar-se as causas dos oprimidos e abandonados como locadoras e, quem sabe, discos de vinil.

Carnaval sem bolha

por Lívia Pereira

Há quem diga que o carnaval de hoje se distancia bastante do que foi no passado. Isso é inegável. Mas o conceito de carnaval permanece atual: a liberdade tão desejada e refreada durante o ano inteiro, vivida com total intensidade nos dias que antecedem a Quaresma. As origens são um tanto obscuras, em celebrações de caráter orgíaco na Antiguidade. Talvez por isso (ou não) muita gente fuja dele inconsciente ou conscientemente.

No Brasil, o carnaval tem presença certa do folclore, do que é popular, enfim, da memória do povo sempre resgatada pelos blocos e escolas de samba.

Ainda assim, muita gente foge da folia e busca o descanso e a paz da natureza e o aconchego do lar. Esse é o exemplo de Natália Carneiro, estudante de Farmácia, 21 anos, moradora de Nova Iguaçu. Ela deu a nós o roteiro de um misto de diversão e paz para os foliões menos chegados ao barulho e ao tumulto.

Para todos os tamanhos

por Marcelle Abreu


A tendência que está em alta é o uso das saias de cintura alta - uma moda que fez sucesso nas décadas de 30, 40 e 50. Após ter passado tempos esquecida, ela hoje retorna com tudo, em pleno século XXI.

As mulheres estão enchendo seus guarda-roupas com elas. ”Não basta apenas ter uma, quanto mais modelos diferentes, melhor”, diz a universitária Mayara de Oliveira, 19 anos, moradora de Nova Iguaçu.

A ralação da Casa de Anyê

por Carine Caitano

A Casa de Anyê já deu o que falar aqui no blog. Comandada por Eduardo Reis, o pontinho perpetua a cultura negra através de música e dança na Escola Municipal Monteiro Lobato, no centro de Nova Iguaçu, e na Escola Municipal Amazour Vieira Borges, na Vila Operária. Eduardo teve que driblar uma série de dificuldades para se tornar uma das experiências mais bem-sucedidas dessa parceria entre a Prefeitura Municipal de Nova Iguaçu e o Governo Federal.

Tudo começou em outubro, quando houve o primeiro contato com os alunos do horário integral. Apesar do interesse inicial, o professor se deparou uma situação desfavorável. "O número de alunos que frequentava as aulas era menor que o esperado", lembra ele, que determinado, disse que trabalharia com seriedade para 30 ou 3000 estudantes. E foi o que aconteceu. Em esforço conjunto com a Secretaria de Cultura e a Secretaria de Educação, hoje o pontinho da Casa de Anyê está em estágio mais avançado e finaliza com honras seu primeiro ciclo.

 
 
 
 
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