A voz de Deus

quarta-feira, 24 de março de 2010

por Renato Acácio

Entre as barracas de fast-food, pipoca, milho verde, churros e outras comidas típicas do subúrbio carioca, montadas todos os fins de semana na Praça Santos Dumont para aproveitar a festa das tribos jovens de Nova Iguaçu, poucas pessoas chamam tanta atenção quanto três senhoras de cabelos bem presos, saias pretas e longas e camisa branca. Aliás, chamam atenção por não chamarem atenção. As três moças cantam, leem, conversam e discutem entre si, e só para si, suas crenças de modo eloquente e despretensioso.

Esse tom despreocupado se as pessoas ao redor estão prestando atenção ou não na mensagem que elas têm a dizer e os lugares inusitados das suas “apresentações” estão começando a dar uma fama cada vez maior a três senhoras que atendem pelo nome de Lia Gomes, Clarice dos Santos e Ana Lúcia Parreira, todas com 54 anos.

X-Man Na Encolha

por Josy Antunes

Ontem conheci de perto o Espaço Cultural Na Encolha. Seguindo a norma de “quem tem boca vai a Roma”, velhinhas e borracheiros foram meus guias pós-consulta ao google. O Sol de uma hora da tarde, que fazia com que eu sentisse a sensação térmica de um frango assado, era vencido pelo pensamento de “vai valer a pena”.

Demorou um pouco pra que eu soubesse que a rua Manoel da Silva Falcão é a antiga Capitão Sena. Mas não demorou a, depois de achá-la, entender que, para os moradores do local, o Na Encolha está relacionado à casa do Nike e vice-versa.

Viagem pela história afro

por Carine Caitano

Quando o professor passou um trabalho de dependência sobre cultura negra, Leonardo Costa achou que seria moleza. Mas, quando leu as exigências sobre vestimenta e encenação, ficou um pouco preocupado: onde acharia todas aquelas informações? Quase concluindo o Curso Normal no Instituto de Educação Rangel Pestana, em Nova Iguaçu, e precisando tirar nota máxima na apresentação, Leonardo resolveu que faria uma ampla pesquisa antes de decidir o tema de seu trabalho.

Ao procurar na internet sobre religiões africanas e suas tradições, encontrou o site de um centro cultural pertinho de sua escola, o ÒJÍSÈ NÓN. Foi a partir das fotos do site que conseguiu reproduzir as roupas necessárias para sua apresentação escolar que, aliás, recebeu nota máxima.

 
 
 
 
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