A penteadeira dos móveis coloniais

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Por Dannis Heringer e Renato Acácio / Fotos: Daniélis Heringer

"O mais bacana da entrada das pessoas no espaço antes do show começar, era simplesmente ver a banda ensaiando e logo após o público trocando uma ideia com o Móveis Coloniais de Acaju. Essas coisas não são vistas hoje."diz leleco da Rádio B.Fluminense/Studio B.

A banda, formada em 1998, pisou pela primeira vez no solo fluminense na última quinta-feira. A galera do Móveis Coloniais de Acaju, foram bastantes receptivos e responderam tudo sem tirar e nem por. A banda formada por: André, BC, Beto, Eduardo, Esdras, Fabio, Paulo, Gabriel e Xande; fizeram um show no Studio B, uma parceria entre Rádio e muito Rock’n’roll, e fizeram e aconteceram em uma noite que iria trazer muitas surpresas aos fãs que estavam lotando o espaço.

Após o show, que mexeu com a adrenalina de todos, os caras deram uma entrevista rapidinha para o pessoal do culturani. Ao perguntá-los sobre a expectativa deles para a noite, eles responderam com um pouquinho de surpresa: “Não achávamos que teríamos tantos fãs aqui na Baixada, foi uma surpresa e tanto. As pessoas daqui são bastantes calorosas.” disse-me Alexandre Bursztyn.

A herdeira do imaginário popular

por Josy Antunes / Fotos: Claudiano Vasconcelos e Josy Antunes

Sob o Sol forte de uma manhã de domingo, mais um dia de tradição em Areia Branca, Belford Roxo, se firmava. Lonas se espalhavam pelo chão e por estruturas de madeira. Sobre elas, distribuíam-se as mais diversas mercadorias, numa forma de organização entre vendedores e frequentadores característica da mais popular feira da região. Compondo o cenário é possível distinguir peças para encanamento, fitas cassetes, aparelhos eletrodomésticos, discos de vinil, porcos, peixes vivos, peixes mortos, cachorros, celulares, objetos antigos, artigos medicinais, brinquedos, frutas, pastel e caldo de cana. “Até mulher se botar aí vende”, brinca Roberto dos Santos, tomando conta da venda do tio, que chamava atenção por conter uma original Lambreta preta. “Eu tenho 41 anos, essa feira deve ter uns 60. Aqui você encontra tudo o que você quiser, pode ter certeza”, garante, oferecendo uma câmera analógica profissional que, segundo ele, fora presente de uma antiga patroa.

Em busca da diversidade e excentricidade encontradas no local, Érika Nascimento, que cursa o 8º período de Cenografia da Escola de Belas Artes da UFRJ, aponta a feira como lugar de memória dos habitantes do bairro, dos frequentadores e dos feirantes. O tema foi escolhido como base da pesquisa que há 6 meses vem desenvolvendo para a disciplina Psicologia Aplicada às Artes Cênicas, cuja orientação está a cargo da Prof. Dra. Phrygia Arruda. “Como a pesquisa da monitoria é sobre resgate de memória e educação patrimonial, a gente tá trabalhando sobre o resgate da feira de Areia Branca como identidade cultural pra Belford Roxo”, explica Érika, que foi liberada por um dia do estágio que realiza aos finais de semana no MAC – Museu de Arte Contemporânea, em Niterói – para execução da pesquisa de campo.

Triste ciclo das drogas

por Marcelle Abreu

O Espaço Sylvio Monteiro apresentou neste fim de semana "Delírios e Caminhos - A verdade sobre as drogas", um espetáculo produzido pela Cia. Teatral Absurdo´s e interpretado pelos atores Rodrigo Atila, Jaqueline Bel Monte, o ex BBB Augustinho Mendonça, Alessandra Matos e Marcos Ferreira, que também é autor da peça.

A peça fala sobre a realidade vivenciada pelos jovens que seguem o caminho das drogas. Ela começa com os atores se vendo em desespero pele falta das drogas. As meninas não tendo mais o que roubar dentro de suas casas, entram para a prostituição. Elas vendem seu corpo em troca do pó. E seus parceiros se tornam violentos e não aceitam que essas não queiram mais se vender e elas não têm força para mudar essa situação. E o por quê? Simplesmente já estão viciadas.

A peça mostra que muitos jovens entram para essa vida porque não têm carinho dentro de casa. Esses têm casa, dinheiro, motorista, tudo e mais um pouco, porém seus pais são ausentes. De que adianta cobrir os filhos de luxo, se falta amor, carinho e atenção? E infelizmente, essa é a realidade, pois muitos pais se dedicam tanto ao trabalho para que não falte nada dentro de casa, que se esquecem do essencial.

Fogo na piscina

por Yasmin Thayná de Miranda Neves

Está mais que comprovado que essa cidade deixou de ser, ou nunca foi, vazia. Nova Iguaçu é o berço de vários tipos de talentos, inclusive o esporte.

Andrew Gomes Silva é um nadador da Baixada Fluminense cheio de talento. Um menino de apenas quatorze anos, já disputou e conquistou grandes campeonatos pelo estado, pelo país e até pelas Américas.

Pratica natação desde 2002, quando tinha seis anos de idade. Começou dando suas primeiras braçadas na piscina do Esporte Clube Iguaçu, cuja primeira professora de natação era a Rock: “Eu não me lembro muito bem da Rock, pois tinha seis anos. Mas minha mãe sempre diz que eu adorava ter aula de natação com a Rock”, diz ele.

Em seguida, começou a treinar com mais seriedade, pois, como qualquer ser humano, precisava passar para um nível mais elevado. Esse progressos colocou outro professor no lugar da querida Rock: o Renato. Andrew Silva começou a treinar com esse técnico, entrou para a equipe de natação e tornou-se mais um atleta da FARJ (Federação Aquática do Estado do Rio de Janeiro) aos oito anos.

A extravagância das passarelas

por Lucas Lima

Sempre muito esperados, admirados, comentados e com grande repercussão - assim são os desfiles e as semanas de moda de todo o mundo. Uns superextravagantes, outros mais simples e discretos, uns de outono-inverno, outros de primavera-verão, o fato é que são sempre grandes referências para as estações que seguirão. Muitos já têm particularidades próprias da grife ou do estilista conhecidas do grande público admirador do mundo da moda.

“Gosto de assistir desfile de moda, mas me divirto muitas vezes com as roupas que as modelos usam, são muitas super exageradas e nunca devem ser usadas nas ruas”, afirma a estudante Renata Gomes, 27 anos. Esse é um ponto comum e gritante em todos os desfiles, independentemente da particularidade de cada um. Essa opinião é comum para a maioria das pessoas que acompanha esses eventos.

Made in Nova Iguaçu

por Joaquim Tavares

“Meu pai jogava bola também, foi assim que comecei a me interessar e a me aproximar do esporte.” Esse foi o pontapé inicial no mundo do futebol do jogador profissional Mario Sergio Moreira Freitas. Talvez você não o conheça, o que não seria muito difícil, já que Mario Sergio nunca jogou em um time profissional do Rio de Janeiro. Mas não se engane, o jogador já possui uma carreira de dar inveja.

Mario Sergio tem 24 anos, é natural de Corumbá, pequeno bairro de Nova Iguaçu. Morou também por muito tempo na Califórnia, ainda no mesmo município. Passou toda a sua vida na Baixada Fluminense. Estudou no colégio Olavo Bilac e lá concluiu o Ensino Médio. Serviu o Exército durante 3 anos, fazendo parte do time de futebol interno. Ao se desligar das Forças Armadas, entrou na faculdade de Educação Física, mas ficou só no início mesmo; trancou a matrícula ainda no primeiro semestre. Motivo: uma oportunidade incomum.

Pontos de vista

por Hosana Souza



O filme "Janela da Alma" debate as necessidades especiais ligadas à visão e os portadores da mesma na sociedade moderna; contudo, mais do que a retratação do que é a deficiência visual ou do cotidiano de pessoas portadoras de deficiência visual, o documentário nos leva à reflexão do que é verdadeiramente ver.

 
 
 
 
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