Capital da dança

sábado, 28 de agosto de 2010

por Fernando Fonseca


Parecia um sonho, uma obra-prima sendo executada em um local tão conhecido. Centenas de pessoas amontoadas umas sobre as outras, espremendo-se para captar, nem que por uma fração de segundos, a beleza e genialidade que tomava vida aos pés dos dançarinos. Como em um teatro, era possível sentir a mágica da dança envolvendo os artistas que se apresentavam ao público presente. Um intercâmbio entre os extremos da música capaz de provocar nostalgias indescritíveis. Foi assim que, dando-se início ao 17° Festival de Dança de Nova Iguaçu, às 14h do dia 25 de agosto de 2010, aqueles que compareceram ao TopShopping puderam conferir a emocionante apresentação dos primeiros bailarinos do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Organizado pela bailarina Tereza Petsold e com duração até o dia 29 de agosto, o evento mostrará para a população local cerca de 2 mil dançarinos, amadores e profissionais, de jazz, balé, sapateado, dança de salão e outras modalidade vindos de todo o Brasil. Com aproximadamente vinte apresentações diárias, Nova Iguaçu torna-se a capital da dança na região, desenvolvendo a cultura local e formando novos talentos.

Um grito de liberdade

por Yasmin Thayná

Hoje, não sei definir experiência. Não sei se é o ADA, Suvinil, Suvinir, Lembrancinha, o Adeus, as facções, a delegacia de Nova Iguaçu ou aqueles olhares assustados dos passageiros do ônibus Flores rumo a Xerém diante da capa do livro “lembrancinha do adeus”. Só sei que me senti uma criminosa lendo o livro dentro do ônibus com um destino traçado para Jardim Primavera, Duque de Caxias. O dia começou quando despertei com a voz da professora me alertando na aula de química, já que a primeira coisa que fiz foi ler o livro. E o dia, de fato começou ali: regado de letras contando a história do primeiro assalto a banco do Rio de Janeiro.

 
 
 
 
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