O peitinho do bixo

terça-feira, 3 de maio de 2011

por Jéssica de Oliveira

A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro passou a ter cursos noturnos há pouquíssimo tempo, desde 2010. Cursos de humanas, mais precisamente, dando um “ar urbano” ao campus cercado de estacas de madeira rústica e arames farpados, dona de um grande campo verde e vizinha de bois e vacas.

Durante o dia, desconheço o que acontece. Só sei discorrer o que rola quando o sol se põe e as luzes começam a se acender. Mas antes de falarmos sobre isso, vamos bandejar?

Baixada sem ócio

por Raize Souza


“Eu sou movido pela capoeira, eu sou movido pelo berimbau” - é um trecho de uma das músicas cantadas na roda de capoeira do grupo Associação de Capoeira Engenho, que se apresentou no Sesc de Nova Iguaçu no última dia 30, dia da Baixada.

O evento foi coordenado pelo contramestre Chumbinho, que pratica capoeira desde 1994 e que ganhou esse apelido porque quando começou era uma criança pequena e magrinha. O contramestre não deixou que nenhuma das crianças presentes ficasse acuada. "Jogar capoeira é importante porque dá ritmo, equilíbrio, disciplina, respeito às diferenças e tira a criança do ócio", diz Chumbinho.

Caio Ramos já assimilou a importância da capoeira em mente. ”Gosto muito, aprendo muitas coisas e tira a gente da rua”, diz o menino, que sente adrenalina e felicidade quando pratica capoeira.

Felicidade também foi um sentimento expressado pela aluna Graziela Fernandez, de apenas quatro anos. Sua mãe, Gilza Silvino, fala do entusiasmo da filha pela capoeira. "Em casa, ela forra o colchonete e fica fazendo cambalhotas, treinando passos e ansiosa para a próxima aula", conta Silvino. Graziela faz capoeira há quatro meses.

Várias pessoas que passavam se rendiam ao ritmo e arriscavam alguns passos. A maioria, no entanto, ficava apenas olhando este esporte que mistura dança, luta, jogo, música e que acima de tudo é patrimônio cultural brasileiro.

Paixão de Comendador Soares

por Hosana Sousa

Todo brasileiro adora um bom feriado, não podemos negar. As datas são extremamente aguardadas e, em geral, funcionam como uma folga, uma válvula de escape para o estresse do dia-a-dia. O último Feriadão de Páscoa – de 21 a 24 de abril deste ano – foi um dos mais movimentados de todos os tempos. As estradas, comumente já lotadas desde a quarta-feira, já sinalizavam isso.

Falando sério sobre a Baixada

por Juliana Portella

O conhecido projeto entre estudantes normalistas da Cidade de Nova Iguaçu, o Fala Sério!, que é realizado toda quinta-feira no Sesc, sempre em dois horários, das 9h às 12h e das 14h às 17h, teve uma edição especial em comemoração ao aniversário da Baixada, celebrado dia 30 de abril. O que era pra ser uma exibição de filme acompanhada de debate foi um voo histórico com direito a debate de agitadores culturais e historiadores locais, sobre a contemporaneidade da região e suas potencialidades.

 
 
 
 
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