Caldeirão de adrenalina

quarta-feira, 1 de junho de 2011

por Juliana Portella


A maior competição de MMA do estado do Rio de Janeiro e única da Baixada Fluminense, O Gringo Super Fight, teve a sua terceira edição no último domingo (29/05), na Rio Sampa. O público de quase quatro mil pessoas, que esgotaram as entradas, assistiram a nove lutas no octógono instalado com muitas luzes e efeitos especiais, vibrando a cada nocaute.

O que há cinco anos era apenas um projeto social para tirar crianças e adolescentes das drogas, na periferia de Belford Roxo, ganhou glamour e visibilidade na área do esporte e tem sido uma caldeira de talentos. Dois amigos amantes de esporte, Antonio Tolentino e o também lutador Washington Luís dos Santos Júnior, o Washingtai, enfrentaram as barreiras no caminho rumo ao reconhecimento desse tipo esporte na Baixada e hoje comemoram o sucesso do evento. “Nas dificuldades e barreiras que aparecerão e ainda aparecem, a gente nocauteia”, afirma Antonio Tolentino, produtor do evento.

Como toda luta tem seus vencedores, com o Gringo não podia ser diferente: os campeões de K-1, Washingthai, e de MMA, Márcio Pedra, atropelaram os adversários e defenderam seus cinturões. Pedro Silveira ficou com o Cinturão Gringo International Fight ao vencer por unanimidade o peruano David Ibérico. Washingthai venceu no primeiro round por nocaute Rafael Beiço. A luta durou apenas 2 minutos e 49 segundos. “Desafio quem quer que seja. Venham lutar comigo. O cinturão é meu”, disse Washingthai, 29 anos, que também acumula os títulos de campeão sul-americano e campeão pan-americano de K-1.

Já Márcio Pedra definiu a luta aos 2 minutos e 36 segundos do segundo round. Ele ganhou por finalização do lutador Pedro Brum. “Agradeço a minha família e a todos que me ajudam e incentivam a treinar e lutar. Ser lutador não é fácil”, afirmou Pedra, que tem 10 lutas e 10 vitórias. “Luto pelo meu país. Só com muito esforço e dedicação que a gente consegue vencer”, agradeceu Pedro Silveira, 31 anos, detentor do cinturão internacional.

Celebridades de mentirinha

por Lucas Xavier

Em janeiro de 2004, quando o Orkut foi criado, seu criador, Orkut Büyükkökten, imaginou um website de interação social, voltado para o público jovem, como uma forma de conhecer pessoas novas. Mas agora, em Junho de 2011, o Orkut desempenha um papel muito maior do que Büyükkökten poderia imaginar. Para muitas pessoas, a rede social se tornou um segundo mundo; uma segunda vida.

Em 2006, surgiram no Orkut os primeiros perfis fakes (Palavra vinda do inglês ‘falso’). As pessoas por detrás dos perfis afirmavam ser astros da música ou da televisão. Naquela época, até Daniel Radcliffe (ator que representa Harry Potter no cinema) tinha Orkut e falava português! Na descrição de seu profile, ele afirmava: “Estou aprendendo a falar português e quero tentar melhorá-lo com vocês!” Apesar de explicitamente falso, alguns acreditavam. Infelizmente, esse perfil foi excluído há alguns anos. O fake de Daniel Radcliffe foi apenas um dos muitos que faziam se passar por celebridades. Foi o início de uma tendência, que viraria febre.

Mil e uma Causas

por Fernando Fonseca




          Década de 1980. Pessoas, ações e experiências a partir de diversas militâncias político-sociais definiam o modo de se pensar os direitos humanos. Reflexões e discussões à proteção dos direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais abalavam as estruturas de todo um sistema, com a ajuda da mídia, instrumentos jurídicos, dentre outros, provocando um som alto demais para ser calado. Grupos se formavam com o princípio comum de partilhar de seus direitos básicos como seres humanos.

 
 
 
 
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