Rei por dois meses

sexta-feira, 3 de junho de 2011

por Josy Antunes


Da Central do Brasil até a Candelária, seguindo pela Avenida Presidente Vargas, existem cerca de oito vendedores de tapioca. Cada vendedor trabalha atrás de um carrinho de alumínio, adesivado com variadas possibilidades de sabores e preços, que geralmente vão de R$2,50 a R$4,50. Com o menor valor, compram-se sabores tradicionais como presunto com queijo. O mais caro oferece carne seca ou peculiares misturas doces.

Os vendedores de tapioca competem com os carrinhos de amendoín torrado, batata frita e churros. Alguns "tapioqueiros" fazem pequenas mutações em seus carrinhos, de forma a dividir espaço com outro tipo de alimento. É comum ver carrinhos de tapioca/churros, por exemplo. Com o cair da tarde, todos os ambulantes competem ainda com a cerveja com karaokê dos botecos. O desafio da massa de trabalhadores que ruma para a Central é chegar ao seu destino sem ser vencida pelas doces e salgadas tentações.

Lições do quintal

por Leandro Oliveira de Aguiar



O que vem à cabeça quando pensamos na tradicionalíssima cena de um professor à frente de um quadro-negro divagando durante horas? Se para os mais velhos essa memória ainda causa bocejos, para toda uma geração de jovens não significa mais nada do que um sistema arcaico. Difícil não encontrar um jovem que não reclame e acabe tendo que engolir a seco a fórmula “cuspe e giz” nas salas de aula. Mas se tal prática já é tida como obsoleta pela maioria dos pedagogos, a triste realidade pelo país é que a metodologia continua sendo a mais utilizada.

Se para muitos conseguir revolucionar a educação é apenas um sonho de alguns aventureiros, para tantos outros basta um pouco de vontade e coragem para obter resultados. Ainda mais quando se enxerga o problema não como uma simples questão de didática e sim como uma tática de guerra para vencer a apatia e a fábrica de notas baixas em alguns colégios.

 
 
 
 
Direitos Reservados © Cultura NI