Criando criadores

terça-feira, 16 de agosto de 2011

por Joaquim Tavares

Artigo


Um projeto escolar tem como maior objetivo oferecer oportunidades para os alunos conhecerem novas realidades, novos caminhos que, talvez, num futuro próximo, possam ser percorridos e feitos por eles próprios.
Ao se trabalhar com crianças, deve se ter a noção do ‘novo mundo’ que está sendo apresentado para elas e, principalmente, de como ele deve ser apresentado. É na execução ruim dessa apresentação que muitos ‘traumas’ nascem e são ouvidas frases como “Eu odeio matemática!”.
Com tantas outras mil coisas para se fazer, por que a criança iria querer estudar algo além do que já é obrigada a estudar? Não é uma tarefa fácil trabalhar um projeto em sala de aula com alunos. A todo o momento, deve-se ‘ganhar’ o aluno, de modo contrário ele estará ali apenas ‘de corpo presente’. Sua mente vai ‘passear’ por diversos lugares ou ele irá se entreter em atrapalhar o que você está tentando fazer.

Loucuras em série

por Dandara Guerra


Nos finais de semana 13 e 14, 20 e 21 de agosto, o Espaço cultural Sylvio Monteiro estará em cartaz com o espetáculo “Um casal a beira da loucura” de Adamaster Cavalcante. E o que se pode esperar de um casal a beira da loucura? Traições, brigas, ilusões?  Apesar das inúmeras situações da vida a dois, a peça apresenta um novo olhar dessas circunstâncias e mostra que, apesar da crise dos vinte anos de casamento, um relacionamento pode sim dar a volta por cima e se estabilizar.
O espetáculo tem por característica estar em formato de revista, ou seja, um recorte de assuntos do cotidiano, em prol de aproximação com a platéia. “Foi tudo maravilhoso apesar de todos muito nervosos”, conta Junior Peixoto, o “Froide” ou o pênis na comédia. O ator tem cinco anos na área artística e completa seis meses na companhia “Fanfarra Produções Artísticas”. “Conheci o Luiz Valentim graças ao Everton Mesquita – ator e um dos produtores do ENCONTRARTE”, comenta Junior.
A companhia "Fanfarras Produções Artísticas" iniciou suas atividades no ano de 1992, por intermédio do ator e diretor Luiz Valentim, que há 33 anos desenvolve atividades artísticas, culturais e sociais em todo o Brasil, e tem na direção é formada por Cris Moresi. As expectativas sobre o espetáculo sempre são de dúvida. “O nervosismo nos acompanha sempre. Mas acredito que tudo que é bom pode ser melhorado sempre”, diz Jefferson Abreu, o “Geraldo”, há cinco anos na companhia teatral.

 
 
 
 
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