Inimigos nacionais

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

por Lucas Xavier Cavalcante


“Odeio o sotaque, odeio samba, odeio funk, odeio calor e odeio praia... Ou seja, odeio tudo que lembre o Rio de Janeiro”. Essa é a opinião de Rodrigo Alt, paulista avesso ao Rio.  Rodrigo nasceu e cresceu em Campinas, no interior de SP, e tem pavor do mínimo semblante do Pão de Açúcar. 

O caso de Rodrigo não é único. A rivalidade entre Rio de Janeiro e São Paulo é antiga, mas vem se confirmando cada vez mais na internet.  “Conheço muitos paulistas, são todos uns lerdões”, diz o carioca João Paulo. “Eis a verdade absoluta entre Rio e São Paulo: carioca manda, paulista obedece. Como já diria o velho samba: malandro é malandro, mané é mané. ”

Inverno 40º

por Joyce Pessanha









O festival de Inverno está fazendo Queimados pegar fogo. Com peças teatrais gratuitas a atividade esquenta o cenário cultural da cidade da Baixada. O evento, que teve seu início em 2009, dá a oportunidade ao público de assistir a espetáculos teatrais de graça.
A edição deste ano contará com a participação do ator global Rodrigo Sant’ana, que trabalha no programa “Zorra Total”, no seu stand-up comedy “Comício Gargalhada”. O festival já virou tradição na cidade vai ter espetáculos até o dia 28 de agosto. Bianca Diniz está animadíssima para assistir as peças, “prometo ir a todos”, diz a moradora da cidade.
Os espetáculos vão acontecer no teatro Marlice Margarida Ferreira da Cunha (Avenida Marinho Hemetério de Oliveira, s/nº - Vila Pacaembu) em horários variados. O evento está sendo realizado pelas Secretarias de Cultura e de Educação com grupos teatrais da Baixada Fluminense. Os ingressos deverão ser retirados diretamente nas Secretarias Municipais de Cultura e Educação. Informações pelos telefones (21) 2665-1532 ou 3698-6695/6699.

Confira a Programação:
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17/08 (quarta-feira)
9h e 15h – “Comida viva” / Ópera Prima Teatral

18/08 (quinta-feira)
9h e 15h – “O Livro Mágico da Emília” / Cochicho na Coxia 

19/08 (sexta-feira)20h – “Sansão no século XXI” / Cia. de Artes Dom Real

20/08 (sábado)
20h – “Dois perdidos numa noite suja” / Grupo teatral "Nós, Por Exemplo"

21/08 (domingo)
11h e 19h – “O Inspetor Geral” / Cia. de teatro Queimados EncenaLocal: Praça dos Eucaliptos 

19h – “O Homem com flor na boca” / Grupo Centro Experimental de Teatro e Artes (Ceta)Local: Teatro Marlice Margarida Ferreira da Cunha  

De 23 a 28/08 (terça-feira a domingo) 
23/08 (terça-feira)9h e 15h – “Aladin e a lâmpada maravilhosa” / Grupo Fanfarras Produções Artísticas

24/08 (quarta-feira)14h30 – “Apart hotel” / Grupo Encenart 
 19h30 – “Essa noite eu sonhei com Drummond” / Cia. Tudo Vira Cena

25/08 (quinta-feira)20h – “Kiriê de Griots” / Grupo teatral Rio de Muane

26/08 (sexta-feira)20h – “Chiquinho – A vida de São Francisco de Assis” / Cenáculo Cia Teatral

27/08 (sábado)
20h – “Comício gargalhada” / Rodrigo Sant´AnnaLocal: Ginásio Municipal Metodista  (Avenida Marinho Hemetério de Oliveira, s/nº - Vila Pacaembu)

28/08 (domingo)
20h – “Cabaré Filosófico”

Na contramão

por Leandro Oliveira


Espalhados por qualquer canto da cidade estão aqueles que possuem uma verdadeira aversão à tecnologia. E não adianta argumentar, por que eles não lhe darão ouvidos. O horror que sentem ao se aproximar dos objetos tornou-se sua filosofia de vida.

Talvez estejam bem perto de você, basta olhar seus nichos ecológicos como antiquários ou sebos. É caso do advogado aposentado Ernesto Fausto frequentador assíduo de lugares nostálgicos. “Odeio qualquer coisa que tenha um chip”, conta, reiterando em tom apocalíptico o dia em que a maquina governará o homem. “Perdemos o calor humano. Agora quando quero resolver um problema ligo para o atendimento ao consumidor e só escuto uma voz eletrônica me dizendo que no momento não pode me atender”.

A opinião de Ernesto nos remete ao clássico filme “Metropolis”, de Fritz Lang. A obra apostava em um futuro tenebroso para séc. XXI em que os trabalhadores seriam escravizados pelas máquinas. Hoje em dia outras pessoas também fazem a mesma reflexão sobre a mecanização da vida industrial nos grandes centros urbanos que supostamente diminuiria a importância do ser humano no processo.

 
 
 
 
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